18 de janeiro de 2011

DESTINO

MEU BARCO SEGUE
SEM RUMO
ABRE CAMINHOS
PROFUNDOS
TÃO LEVE...
TÃO SOLTO...

SEGUE SEM RUMO
MEU BARCO
DISTANTE DA VIDA
TÃO PERTO
DO PORTO.

MISTURO A ESPUMA
DO ARCO
QUE GRAVA O RASTRO
E O VENTO
A APAGAR.

NESSE CONSTANTE BUSCAR
SOU COMO O RIO
QUE ACABA
NO MAR.

AUTORA: NARA FREITAS

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