Sua presença trazia ausência
destemperava meu coração
e eu, rude poeta,
esquecida até da métrica
modesta, sem inspiração,
deixava esvair-se o sonho
de um só verso, um só refrão.
Emprestava a lira à alma
deslizava os dedos na viola
e o som não vinha até a mim.
Agora minha luz é imortal
derrama pétalas de cristal.
O pulsar da nova vida
não teme o medo da escuridão.
E quando preciso canto
os versos do coração.
Autora: Nara Freitas
destemperava meu coração
e eu, rude poeta,
esquecida até da métrica
modesta, sem inspiração,
deixava esvair-se o sonho
de um só verso, um só refrão.
Emprestava a lira à alma
deslizava os dedos na viola
e o som não vinha até a mim.
Agora minha luz é imortal
derrama pétalas de cristal.
O pulsar da nova vida
não teme o medo da escuridão.
E quando preciso canto
os versos do coração.
Autora: Nara Freitas
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