27 de novembro de 2010

POBRE FLOR

AQUELA FLOR SEM COR,
ERA TÃO FEIA, TÃO APAGADA
QUE TODOS QUE A VIAM A DEIXAVAM LARGADA.

POBRE FLOR! NÃO CONHECIA NADA DA VIDA
E NEM SE QUER TINHA UM AMOR.

O VENTO, SOMENTE O VENTO,
QUE A ACARICIAVA LEVEMENTE, LEVANDO-A
A PASSEAR, MESMO SEM SAIR DO LUGAR.
AO BALANÇÁ-LA, SENTIA-SE ÚTIL,PODIA ASSIM, AJUDÁ-LA.

CUMPLICIDADE FORTE, QUE EXALAVA PERFUME
DE SUL A NORTE.

E A FLOR? AH,A FLOR!
ESQUECIDA DE SER MALTRATADA EXIBIA-SE,
DANÇAVA, SORRIA E CANTAVA.

POBRE FLOR, PRECISAVA DE ALGO PARA EXPRIMIR SUA BELEZA.

MAL ELA SABIA QUE O VENTO, SEU AMIGO, MORRIA DE AMOR
E CONTENTAVA-SE APENAS EM TOCÁ-LA E SENTIR O SEU CALOR.

LINDA FLOR...DESPERTOU AMOR!

AUTORA: NARA FREITAS.

UM ABENÇOADO FIM DE SEMANA. QUE POSSAMOS SER COMO O "VENTO" NA VIDA DAS PESSOAS. BEIJO.

Um comentário:

Julio Silva disse...

Há algo de importante, partes necessárias, em substantivos que têm papéis interdependentes. Cada um tem sua missão, o seu momento. A missão da Flor, a missão do Vento... Acredito que ambos são felizes pois cumprem a missão que os leva pela vida.

belo texto!
Julio Silva
www.JulioSilva.net