20 de novembro de 2011

PRECISO DE COLO

A noite ilumina escura
Preenche com enorme vazio
A incerteza de reencontrar-me.
Procuro minha sombra
Na perda certeira de mim mesmo.

Tempo nublado
Atribulado
Recolho-me
Sensível
Carregando sonhos
Com máscaras de amarguras
E penas...
Corro meu destino
Perdida no próprio coração.

Fuga?

Alma parada
Extremos se tocam
Entre dois polos.
Rendo-me...
Preciso de colo.

Nara Freitas

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