16 de junho de 2011

FEIXE DE LUZ



Escuro.
Manhã vazia
e fria.
Aventureiros
galhos de pedra
perdidos na geada
se quebram
com pisadas
decididas
de humanos.

Caminho apertado,
taciturno.
Coração ritmado,
abandonado,
sem ânimo de enfrentar
a dureza da vida
como um exército
à espera
do ataque de um inimigo.

E, no mais profundo silêncio, um feixe de luz projeta-se entre as cinzentas nuvens.

Nara Freitas

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